O
padre Nilton Lima, pároco solidário da Paróquia Santo Antonio – localizada na
Vila Militar, no município de Santa Inês – foi afastado do exercício de suas
funções sacerdotais pelo bispo da Diocese de Viana (que abrange Santa Inês),
dom Sebastião Lima Duarte. O padre Nilton é acusado de crime de pedofilia. Ele
não foi preso, mas ficará afastado da Igreja Católica até o final das
investigações e a conclusão do processo.
Na
última quinta-feira (23), a Casa Diocesana, na sede do município, onde o religioso
reside, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Civil, autorizada pela juíza
Larissa Rodrigues Tupinambá Castro, da 3ª Vara da Família, após denúncias
formalizadas ao promotor Marcos Antônio Amorim (Infância e Juventude) e ao
Conselho Tutelar de Santa Inês. Todas as supostas vítimas – quatro meninas de
menos de 12 anos – já foram ouvidas pelo Ministério Público, que encaminhou os
documentos à Polícia Civil para ajudar nas investigações. As crianças tiveram
seus nomes e imagens preservados, conforme determina o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).
De acordo com o delegado
Marconi Matos, que apura o caso, entre os materiais apreendidos na Casa
Diocesana estão um notebook, uma CPU, dois celulares, calcinhas, preservativos
e um DVD com conteúdo erótico.
O delegado informou que o
material será periciado, mas que, em princípio, já foram constadas, no DVD e
principalmente nos celulares, imagens comprometedoras, que podem confirmar a
denúncia do Ministério Público. “Há algumas imagens que não deveriam estar no
celular de um sacerdote”, disse o delegado Marconi.
O artigo 240 do ECA diz que é
crime produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por
qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou
adolescente. Pena: reclusão de 4 a 8 anos e multa. (Com portais)
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