A primeira parte
da reconstituição do assassinato do blogueiro Décio Sá, com o réu confesso,
Jonathan Sousa Silva acontece neste momento na Avenida Litorânea. A
reconstituição servirá para confrontar os depoimentos já dados por Jonathan com
os dos outros acusados.
Já no
início da manhã de hoje, agentes da Secretaria Municipal de
Trânsito e Transportes fechou parte da Avenida Ana Jansen, local onde o acusado
teria pedido informações ao flanelinha sobre o jornalista e seus horários de
entrada e saída.
A segunda parte da reconstituição acontecerá por volta
das 21hs, no bar onde o jornalista foi assassinado e logo em seguida o trajeto
que o mesmo fez para se evadir do local.
Lembre como
ocorreu o crime
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Área em frete ao Sitema Mirante onde será realizada parte da reconstituição/ Foto: Liliane Cutrim/Imirante |
O jornalista da
editoria de política do jornal O Estado do Maranhão, Décio Sá, 42 anos,
foi assassinado com cinco tiros à queima roupa, em um bar na Avenida Litorânea,
em São Luís, por volta das 23h30, no dia 23 de abril. Quatro tiros foram
disparados na cabeça do jornalista e dois no tórax. Décio Sá teria ido jantar
no local e foi morto enquanto aguardava a refeição.
As investigações
deram conta de que dois homens teriam chegado ao local em uma motocicleta, e um
deles teria entrado no estabelecimento para efetuar os disparos. A arma
utilizada no crime foi uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia.
Após o crime, o
executor teria fugido na moto com o comparsa que o aguardava do lado de fora do
bar. Na mesma noite, uma força-tarefa com integrantes da Delegacia de
homicídios, do Plantão central da Polícia Civil e da Superintendência de
Investigações Criminais, deu abertura imediata ao inquérito investigativo.
Envolvidos
As investigações
da “Operação Detonando”, que duraram cerca de 50 dias, chegaram a sete pessoas
que participaram do crime. Uma pessoa – já identificada – ainda está foragida,
já que apenas um dos oito mandados de prisão não foi cumprido. Carros,
documentos, cheques e notas de empenho de prefeituras maranhenses foram
apreendidos e serão periciados.
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Foto: Liliane Cutrim/Imirante |
No mês passado,
a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão apresentou alguns dos
suspeitos de envolvimento no caso: Gláucio Alencar, de 34 anos, apontado como
um dos mandantes do crime e suspeito de ter financiado a execução do
jornalista; José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, pai de Gláucio
Alencar, apontado, também, como mandante e financiador do crime; capitão Fábio,
conhecido, também, como “Capita”, subcomandante do Batalhão de Choque da
Polícia Militar do Estado do Maranhão, suspeito de fornecer a arma que executou
o jornalista; Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, apontado como executor de
Décio Sá e que está preso desde o dia 5 de junho por tráfico de drogas – com
uma extensa ficha criminal; Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, o
“Bochecha”, preso na Chácara Brasil, é suspeito de participar do crime e teria
todo o conhecimento das ações do grupo; José Raimundo Chaves Júnior, o
“Bolinha”, de 38 anos, preso no Jardim Eldorado, suspeito de intermediar as
ações do crime; e Airton Martins Monroe, de 24 anos, suspeito de ter
apresentado o executor do crime a “Bolinha”.
O deputado
Raimundo Cutrim foi suspeito de estar envolvido no crime, de acordo com o
depoimento de sete horas, prestado no dia 9 de junho, por Jhonatan de Sousa
Silva.
COM INFORMAÇÕES DO IMIRANTE
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