
No local – um
galpão de aproximadamente 800 metros quadrados -, foram apreendidos 150 mil
maços de cigarros de marcas estrangeiras, embalados no ponto de serem
comercializados, além de selos, plásticos e embalagens do produto.
A ação cumpriu
mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.
Dados estimados
pelos policiais que participaram da operação indicam que a fábrica clandestina
produzia cerca de 250 caixas de cigarros falsificados por dia. Para tanto eram
utilizados dois geradores de energia.
A promotora de
Justiça Ilma de Paiva Pereira, da 2ª Promotoria de Estreito, que representou
pela busca e apreensão na fábrica clandestina, informou que vai aguardar o
relatório da operação para instaurar a ação penal contra os proprietários e os
responsáveis pela produção.
De acordo com as
investigações, a fábrica pertenceria a um casal de Imperatriz – Ana Cristina
Alves Guida, que já foi presa em 2011 por receptação de carga roubada de
cigarros e responde a processo criminal na Justiça Federal de Imperatriz pelos
crimes de contrabando e descaminho, e Valdine Diniz dos Santos.
O trabalho
investigativo foi encaminhado inicialmente pela Polícia Rodoviária Federal, que
percebeu movimentações atípicas na região.
Além de
maquinário específico e de alto valor, as fábricas operavam com trabalhadores
recrutados em outras regiões, transportados para a fábrica encapuzados, para
que não pudessem indicar a localização da indústria, e que eram mantidos em
condições de trabalho análogo à escravidão.
Participaram da
ação, o Ministério Público do Maranhão, por meio do Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Promotoria de Justiça de Estreito, as
Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil, Vigilância Sanitária Estadual e
representantes da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.
FONTE: G1
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