No Maranhão, o número de crianças e adolescentes que trabalham caiu em 24,9% entre 2000 e 2010, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (12), Dia contra o Trabalho Infantil, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas informações do Censo 2010.
No país, a redução foi de 13,44%. Esse número representa um avanço, mas ainda precisa melhorar muito. As estatísticas do IBGE mostram que as crianças e adolescentes explorados trabalham principalmente no campo. A maioria é do sexo masculino.
De acordo com o levantamento, o Maranhão tinha, em 2000, 192.262 pessoas na faixa de 10 a 17 anos ocupadas. Esse número caiu para 144.309 em 2010, ou seja, 47.953 crianças e adolescentes deixaram de trabalhar nesse período.
A tabela do instituto mostra que, em 2010, o Estado tinha 89.767 pessoas do sexo masculino, entre 10-17 anos, trabalhando, contra 54.541 mulheres. (clique aqui para ver os gráficos)
A distribuição dos trabalhadores por faixa etária no Maranhão é a seguinte: em 2000, eram 105.322 contra 82.375 pessoas ocupadas entre 10 e 15 anos.
Trabalhadores com idade entre 16-17 anos: em 2000, eram 86.950 contra 61.933 em 2010. Isso mostra que o número de crianças trabalhando é muito maior. Para ser mais preciso, elas são 20.442 a mais.
Observando a situação dos municípios maranhenses, nota-se que em alguns houve uma queda na exploração da mão de obra infanto-juvenil, mas em outras cidades o crescimento foi absurdo. Em Sambaíba, por exemplo, subiu 292,73%.
Em São Luís, o trabalho infantil tinha 10.157 casos e caiu para 9.410, no período pesquisado, o que representa uma redução de 7,35%. Em São José de Ribamar a queda foi de 4,35% (de 1.380 para 1.320), mas em Tutóia aumentou em 121,24%, passando de 1.177 em 2000 para 2.604 na época do último Censo.
FONTE: MEARIM
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