sábado, 23 de junho de 2012

ADVOGADA PIAUIENSE ANTES DE MORRER FALOU QUEM ATIROU

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A advogada piauiense Maria Danielle Ximenes foi baleada e morta nesta sexta-feira(22) dentro do escritório dela, no bairro Cidade dos Funcionários em Fortaleza-CE. Faleceu quando recebia atendimento em um hospital particular da capital cearense.
Danielle Ximenes realizava o atendimento a dois clientes sobre um processo de inventário, quando foi surpreendida pela chegada de um homem. O acusado sacou uma arma, supostamente uma pistola de calibre 7.65, e efetuou três disparos que a atingiram na mão, no peito e ombro. 
Natural de Campo Maior, Danielle era uma profissional competente e atuante na área criminal, segundo depoimentos de colegas que conviviam diariamente com ela. O crime chocou Fortaleza. Foi a segunda morte de advogado no Ceará somente neste ano. Em abril, o criminalista André Camurça dos Santos Filho, 47, foi encontrado morto, na Pedreira da Viúva, localidade de Cantagalo, em Acarape, no Maciço de Baturité (61Km de Fortaleza).

INVESTIGAÇÃO POLICIAL
A advogada piauiense Maria Danielle Ximenes, de 52 anos, desde 1992 atuava como advogada. Danielle militava por melhores condições de trabalho e uma das últimas reivindicações junto a OAB-CE foi a exigência de uma sala para atendimentos de presos em delegacias. A perita Sônia Silva, da Coordenadoria de Criminalística (CC), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), esteve no local do crime. Sônia afirmou que foram encontradas três cápsulas de calibre 32 no escritório, mas explicou que esse tipo de cápsula pode ser usado também em pistolas 7.65. Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram diligências e conversaram com testemunhas do crime.

ANTES DE MORRER, FALOU QUEM ATIROU
De acordo com o diretoradjunto da DHPP, delegado Franco Pinheiro, o fato de a advogada ter permanecido consciente e ter informado o nome do suspeito "foi muito importante" e pode facilitar a elucidação do crime. Inicialmente, Pinheiro descartou qualquer ligação do casal que estava com o advogada no momento do crime, com o atirador. O diretor da DHPP revelou que já tem o nome do suspeito de ter praticado a execução, mas disse que não poderia revelar a identidade para não atrapalhar as investigações. Para o delegado, há indícios de que o atentado teve ligação com a atuação da advogada em casos criminais. Os inspetores da DHPP recolheram também computadores e documentos no escritório, que podem ajudar a elucidar o crime.

OUTRO CASO
E na mesma sexta-feira que morreu a advogada piauiense, um colega de profissão dela, Marcos Vinícius de Oliveira Vieira, 50, teve o veículo em que estava interceptado por bandidos, durante a madrugada, no bairro Parquelândia e foi baleado na cabeça. Durante a madrugada, de acordo com a Polícia, ele trafegava em seu veículo pela Avenida Humberto Monte, na Parquelândia, quando teve o automóvel interceptado por outro carro e uma motocicleta. Um dos ocupantes da moto atirou na cabeça da vítima. Marcos Vinícius foi levado para o Instituto Doutor José Frota. Segundo a assessoria do hospital, o estado dele é gravíssimo. 

FONTE: 180 GRAUS

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