Embora os dados mostrem o aumento da população evangélica,
os três grandes segmentos da religião tiveram comportamento completamente diferentes.
Os evangélicos tradicionais, ou de missão, ficaram
estagnados em proporção. Tiveram um pequeno aumento em números absolutos,
passando de 6,9 milhões para 7,6 milhões, mas proporcionalmente houve ligeiro
recuo. Os evangélicos tradicionais eram 4,1% da população em 2000 e em 2010
passaram a 4%. Esses evangélicos são das igrejas históricas como Adventista,
Luterana, Batista e Presbiteriana.
Comportamento oposto tiveram os evangélicos desvinculados de
igrejas. Segundo técnicos do IBGE, nesta categoria se enquadram tanto os que
circulam entre várias denominações quanto os que se consideram evangélicos mas
não frequentam igrejas. Esse grupo cresceu mais de cinco vezes em uma década:
os evangélicos “independentes” eram menos de 1,7 milhão em 2000 e passaram para
9,2 milhões em 2010. Em proporção, pularam de apenas 1% para população
brasileira para 4,8%.
Já os evangélicos pentecostais – da Assembleia de Deus e de
igrejas como Universal do Reino de Deus, Maranata, Nova Vida, Evangelho
Quadrangular, entre outras – continuaram a crescer, mas o ritmo diminuiu na
última década. Em números absolutos, os evangélicos pentecostais mais de
dobraram na década de 1990 (aumento de 119%). Entre 2000 e 2010, eles cresceram
44%. Pouco mais de 25 milhões de brasileiros são evangélicos pentecostais.
FONTE: O ESTADÃO
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