quarta-feira, 4 de julho de 2012

CAPITÃO NEGA CONHECER ASSASSINO DO DÉCIO SÁ

COMPARTILHE


O blog do Kenard teve acesso hoje ao depoimento do capitão PM Fábio Aurélio Saraiva Silva no processo que investiga o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá. O militar foi preso porque o assassino Jhonatan disse que havia um capitão envolvido no crime, sem citar o nome de Fábio Aurélio.
No depoimento o capitão afirmou não conhecer e nunca ter ouvido falar nos nomes dos suspeitos de participar direta ou indiretamente no assassinato. Confirmou, porém, a relação com Júnior Bolinha, que conheceu quando ambos eram criança no bairro do Ipase.
Que ambos foram se reencontrar adultos quando Bolinha era proprietário de uma revenda de veículos na Avenida dos Africanos. Que depois ficara sabendo que Júnior Bolinha fora representante da Coca-Cola em Santa Inês e, por último, trabalhava com aluguel de máquinas pesadas.
Foi a partir de um ano e meio que Fábio Aurélio e Júnior Bolinha passaram a se comunicar com mais frequência por conta de afinidades relativa aos filhos (ambos são pais de filhos únicos de mesma idade). Isso teria possibilitado encontros contínuos como aniversários e programas afins.
O capitão afirmou que por conta desses encontros as esposas também se tornaram conhecidas. Negou, no entanto, ter qualquer tipo de relação comercial com Júnior Bolinha. Disse, ainda, que sua esposa, Suzene Alexandra, é proprietária, em sociedade com o irmão (cunhado do capitão), de uma empresa de funilaria e pintura automotiva. Já havia sido divulgado que a empresa pertencia ao capitão.

Um nome novo
Pela primeira vez, em depoimentos divulgados pela imprensa e por blogues, surgiu o nome de Paulo Roberto Pinto Lima de Oliveira, conhecido como Carioca. Este já foi denunciado pelo blogueiro Luís Cardoso como sendo agiota.
A polícia perguntou ao capitão Fábio Aurélio se ele conhecia Carioca. A resposta foi a seguinte: há mais ou menos um ano, ao coordenar uma confraternização do batalhão de choque, Fábio Aurélio pediu apoio ao coronel Betão, que lhe passou o número do telefone de Carioca e este ajudou com material. A partir daí se conheceram e passaram a de vez em quando se comunicar.
O capitão Fábio Aurélio lembrou que em certa ocasião Carioca lhe pediu ajuda, pois o sogro (de Carioca) havia batido o carro. O capitão indicou-lhe a empresa de funilaria da esposa.
A polícia quis saber ainda se alguma vez Carioca havia pedido a indicação de algum policial de sua corporação para fazer cobrança. Fábio Aurélio respondeu que o pedido nunca lhe foi feito e que não tem conhecimento de que qualquer membro de sua corporação tenha feito serviço dessa natureza para Carioca.
Perguntado como funciona de forma organizacional o acautelamento de arma dentro da PM do Maranhão, o capitão Fábio Aurélio respondeu que as armas ficam sob a responsabilidade do comandante de cada unidade. E que as armas de uso do batalhão de choque são Taurus PT100, Imbel .40 e 840.
O capitão afirmou que tem uma arma de uso pessoal, uma Taurus PT 24/7 Pro, que toda a munição dessa arma é proveniente do mesmo lote e que não efetua disparos com a arma há mais de 10 meses.
Ao final Fábio Aurélio voltou a reafirmar que o convívio social com Júnior Bolinha “está adstrito a convivência familiar estabelecida entre suas mulheres e filhos.

FONTE: BLOG DO KENARD 

0 comentários:

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More