Ao invés de cobrar da Secretaria
de Estado da Educação que convoque as pessoas que foram aprovadas e não foram
chamadas no último concurso público ou até mesmo os excedentes que colocações
próximas aos dos resultados finais, o Ministério Público do Estado do Maranhão
aceitou que a Seduc promova mesmo o seletivo eleitoreiro para contratação
irregular de professores para o ensino médio. Só para refrescar a memória do
promotor de Defesa da Educação, Paulo Avelar, dezenas dos aprovados estão sendo
nomeados por decisão judicial.
O secretário da Seduc, Bernardo
Bringel, e seu adjunto (ex-promotor público) Almir Coêlho comparecem ao MP onde
mostraram para Paulo Avelar da necessidade da contratação imediata. Alegaram
que dezenas de escolas de nível médio não funcionam desde o início do ano,
inclusive por falta de professores.
Mas esqueceram de dizer que
foi exatamente na gestão desastrosa dos dois que professores concursados não
foram aproveitados e que abandonaram escolas, entregando para o gestores
municipais os prédios, sem os mestres. Por qual razão semelhante problema
não correu nas gestões anteriores?
Avelar cegamente concordou com
a contratação temporária, mesmo sendo ilegal e imoral, pelo prazo de um ano. Ou
seja, os contratos podem começar a partir de amanhã, sempre lembrando que
vereador, prefeito, deputados estadual e federal, além de chefes políticos
terão sua cota.
O concurso público, a ser
realizado em maior do próximo ano, será para 3 mil vagas. A Justiça do Maranhão
que havia determinado a suspensão das contratações irregulares, recuou e
ordenou o seletivo eleitoreiro. Não agiu diferente do Ministério Público.
Infelizmente estamos no Maranhão.
FONTE: BLOG LUIS CARDOSO
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